Goiás Velho: tempo rei
30 de abr. de 2011
Onde o beijo sabe a pequi
e o tempo não anda e não para,
ela ganhou uma dor ciática
de arrastar malas nas pedras
peso do passado
trava nos quadris
Goiás Velho: Museu das Bandeiras
29 de abr. de 2011
onde o amor
revela sua pior face...
enxovia
cárcere imundo
e úmido
Berlim HACKESCHER HOFE
23 de abr. de 2011
Mas, o que é isso, Clarice?
Quanta vida interior! Amar um ovo.... ?
Não, isso é demais para mim.
Sem essa... Quanta sen-si-bi-li-da-de!
Se acalme, meu amor...
Berlim: Hauptbannhof
21 de abr. de 2011
"(Então, não significa nada, para vc, ser a festa de alguém?") R.Barthes
Ela interpelava:Cuidado com o que pisas!
Berlim: Siegesgötin Viktoria
20 de abr. de 2011
Nem tudo que reluz,doura, dura,
nem mel, nem você,
Doçura.
nem mel, nem você,
Doçura.
Princípio de delicadeza: tocar sem ferir...
pisar o chão, seguir.
pisar o chão, seguir.
emblemas do corpo 3
9 de abr. de 2011
Só faz pirar o calendário...
Deseja o corpo
"sobrerreal, anarcoerótico"
dos poemas de Murilo Mendes
(Kiki Smith)
plataforma
5 de abr. de 2011
Lê o poema por todos os lados, mantra matutino de onde (içado) o corpo levanta e anda"ter onde cair morto é motivo de partir" (Marcos Siscar. Ficção de início. in. Interior Via Satélite)
Despenca e cai
4 de abr. de 2011
Pensa nos corpos
em queda livre
nos destroços do avião
em queda livre
nos cavalos caindo em
plena corrida
nas virtudes e no amor
em queda
livre
2 de abr. de 2011
Pensava colher
margaridas com a boca
talvez por isso
talvez por sede
(em demasia)
talvez desespero
da saudade
verdade é que
despencava sem cair
Assinar:
Postagens (Atom)