14 juillet. Allons, enfants

14 de jul. de 2010

Quem Fica, sentada à mesa, ao lado, vira-se para a Platéia Oculta e diz:

— Ana C. aflitíssima! Kiki não deixa passar nada...

Kiki levanta-se em dervir mínimo, já outra, não é ainda a outra.

— Não sei conjugar este verbo, Doçura. Não faça climas com fragmentos de um discurso amoroso. Entre o jaguar e a jaguatirica, jaguadar-te!

1 comentários:

Fatioli disse...

Entre o lagar e a lagartixa,larga-te,
Kiki, larga-te! Mas não nos largue, pois sua peça faz-nos parar e arrebitar a cabecinha como as matreiras lagartixas, quando percebem movimento estranho. Sabe, Kiki, o 14 juillet passeio no hospital e imaginava-me a Liberdade conduzindo os povos de Delacroix de peito aberto e bandeira em riste. O peito aberto de verdade...sentia-o algo vazio, mas aberto. Dele escorria a melhor linfa, o melhor líquido. Um desperdício necessário! Afinal, era preciso esvaziá-lo, torná-lo oco e seco para depois tudo recomeçar.

 
Kiki Peixoto © 2008. Templates Novo Blogger