21 de out. de 2011




Mahler respira mal. A Rainha da Fábula sopra palavras de ternura em seu ouvido, mas ele não escuta. Eles se aproximaram perigosamente de lugares impossíveis na Língua, nos olhos, nos ouvidos, na boca, onde o bafo do suicidio cheira à boca de criança. Ele ficará impregnado daquelas palavras, mas agora é tarde, Kiki decidiu morrer. Ela decide acabar com essa mixórdia que é a vida subjetiva, com essa merda toda, com a poesia & dor, prazer & dor. Kiki ficará na lembrança dos dedos que digitaram sua história.

2 comentários:

Fabiana disse...

Kiki terminou a sua história sem deixar que ninguém a alcançasse afinal. Só roçaram na pele das palavras. Ingênuos, ingênuos...

Elisa disse...

Kiki fica gravada na minha memória, inspirou-me bons pensamentos.

 
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