Despenca mas não cai 4

31 de mar. de 2011


Ela costura um novo corpo. Sutura. Veste a pele como roupa.


Despenca mas não cai 3

30 de mar. de 2011


Enquanto criava mitos de si própria - muita basófia esquenta a alma como cachaça - Kiki punha a pata sobre o malfeito.


Ela todamava o tio Mario como quem bebe o contraveneno da conversa fiada


“Não sou mais eu nunca fui eu decerto/ Aos pedaços me vim-eu caio-aos pedaços disperso/Projetado em vitrais nos joelhos nas caiçaras/ Nos Pirineus em pororoca prodigiosa/Rompe a consciência nítida: Eu TUDO-AMO” Mario de Andrade In. Carro da Miséria

Despenca mas não cai 2

29 de mar. de 2011


Ela dança com muitas pernas.
O olho fantasia o céu dourado azul
Mas o coração do poeta nada

diz...




















Despenca mas não cai

27 de mar. de 2011


Ela embarcou num caminhão de transportadora. Rumo ignorado...

Tudo é presença 5

25 de mar. de 2011


Kiki deixa Mme Bovary de lado. Agora só lê O Gato de Botas. Dispara...

Respirações

24 de mar. de 2011




Contraiu uma doença de modo inocente.
Fatigada, respira curtinho, sem deixar descair a espinha: vida dependurada num pensamento.


Com a vida dependurada nos respiros fatigados. (M. A. Macunaíma )

Tudo é presença 4

23 de mar. de 2011


Kiki formula perguntas curiosas:

_quem tem medo da metafísica, Amor,

se tudo é TUA presença ?
 
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